Santos e Peñarol empatam na primeira decisão da Libertadores
Em jogo tenso e brigado, Neymar não consegue quebrar a sina de Pelé, que não conseguiu vencer os 'carboneros' no Centenário
Agência Lancepress
Deu empate no primeiro jogo da final da Copa Santander Libertadores. Em um jogo marcado pela raça e disposição tática, Santos e Peñarol (URU) saíram empatados em 0 a 0 nesta quarta-feira, no Estádio Centenário.
Neymar não conseguiu alcançar feito inédito na história do Peixe e, assim como o rei Pelé, não conseguiu vencer a equipe carbonera no palco maior do futebol uruguaio.
Com o resultado, a decisão fica para o Pacaembu, na próxima quarta-feira, dia 22, às 21h50. Um novo empate leva a decisão para a prorrogação. Quem vencer, é campeão da Libertadores.
O empate acabou sendo um bom resultado para o Santos, que apesar de ter criado boas chances de gol, sofreu com a pressão exercida pelo time uruguaio, que teve um gol (bem) anulado aos 40 minutos do segundo tempo.
Peñarol cria chances mais claras
No início primeira etapa, o Peñarol se apresentou muito bem colocado defensivamente e postado para o contra-ataque. O time uruguaio soube dosar as saídas rápidas com a marcação, mas quando teve de atacar o Santos, teve dificuldades.
Já o Peixe ficou mais com a bola, finalizou mais e atacou os carboneros até os 30 minutos de jogo. A formação levada a campo por Muricy Ramalho deu liberdade para que os laterais Pará e Alex Sandro subissem à frente.
Neymar atuou mais como um ponta esquerda e, com a aproximação de Alex Sandro, levou perigo, como aos 19 minutos, quando a Joia rolou para o lateral-esquerdo chutar forte. No lance seguinte, Bruno Rodrigo acertou a trave após cruzamento de Elano, no melhor momento do Peixe na partida. Mas a Joia santista também se destacou pelo anti-futebol. Ao simular uma falta, recebeu um cartão amarelo de Carlos Amarilla e saiu de campo no intervalo de jogo reclamando da arbitragem.
Os uruguaios só levaram perigo quando os jogadores de seu ataque conseguiram se aproximar em campo. Olivera, centroavante de origem, saiu muitas vezes para buscar o jogo e foi auxiliado pelas subidas de Martinuccio, Mier e Corujo.
Nos últimos minutos do primeiro tempo, o Peñarol acertou mais o jogo e viveu o seu melhor momento na etapa. A equipe carbonera teve as duas chances mais claras de gols, com Guillermo Rodríguez, em bola alçada aos 43, e com Darío Rodríguez, cara a cara diante de Rafael, aos 44.
Santos reage na segunda etapa
A segunda etapa começou favorável ao Peixe. Com as subidas dos volantes, o Santos passou a ter mais o domínio do jogo. Logo aos 4 minutos, Elano tocou para dentro da área, a bola desviou em Danilo e Zé Eduardo teve a chance de abrir o placar, mas o atacante chutou para fora.
Já o Peñarol começou o jogo mais recuado e buscando os contra-ataques. O jogo do time uruguaio, muito baseado na disposição física e nas bolas longas e cruzamentos demorou a emplacar. Nem com o forte apoio da torcida, que lotou o Centenário e fez uma grande festa, o time não conseguiu se sobressair.
Zé Eduardo teve nova chance clara aos 27 e, após ela, o Peñarol cresceu. A entrada de Estoyanoff pela esquerda deu maior consistência ofensiva ao time, com a equipe carbonera ficando praticamente com três atacantes, com Olivera mais preso a área e Martinuccio pela direita.
O fim do jogo foi todo do Peñarol e a equipe dominou, por meio de pressões esporádicas com lançamentos e bolas longas, as ações ofensivas. Aos 40 minutos, Alonso chegou a marcar para o time uruguaio, mas o auxiliar viu bem o impedimento.
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