segunda-feira, 6 de junho de 2011

RUMO À COPA NO BRASIL2014

No Pacaembu, Mano esboça Seleção com três volantes

Na véspera da despedida de Ronaldo, Elano perde vaga no time


Agência Lancepress

Mano Menezes começou a esboçar quais serão os titulares da Seleção Brasileira no amistoso contra a Romênia, que marca a despedida de Ronaldo Fenômeno. Em um treino só de ataque, sem adversário e realizado em metade do campo, Jefferson ficou no gol defendendo as jogadas criadas por um time com Maicon, Lúcio, David Luiz e André Santos; Sandro, Elias e Henrique; Robinho, Neymar e Fred.

Mesmo tendo Jadson, Elano, Thiago Neves e Lucas com características de armação, Mano optou por um trio de volantes. Na formação, Sandro ficou centralizado e fixo na frente da dupla de zaga. Elias, pela direita, tinha bastante liberdade para se aproximar dos três atacantes. Pelo outro lado, Henrique fez algumas tabelas com o lateral André Santos.

Ronaldo entrará no fim da primeira etapa. Assim, um dos jogadores de ataque terá de deixar o campo com cerca de 30 minutos em campo.

Enquanto os prováveis titulares treinavam de um lado do campo, do outro os reservas treinavam finalização. Fenômeno estava entre eles e participou de toda a atividade.

Assim, em relação ao time que empatou em 0 a 0 com a Holanda no último sábado, seis alterações. Além dos quatro que foram dispensados (Júlio César, Thiago Silva, Daniel Alves e Ramires), Lucas Leiva e Elano perderam vaga no meio.

Antes da despedida, Ronaldo admite estar tremendo

Fenômeno confessa que pedirá para jogadores da seleção cavarem pênalti


Agência Lancepress

Mais de cem jogos pela Seleção Brasileira, pentacampeão do mundo em 2002, maior artilheiro em Copas... Mas Ronaldo admite estar tremendo com a proximidade da despedida pela Seleção. O amistoso contra a Romênia está marcado para esta terça-feira, às 21h50, no Pacaembu.

"Estou me tremendo todo de nervoso e emocionado. Seria um sonho me despedir da Seleção com um gol. Para isso, já comentei com os colegas: chegou dentro da área é para cair. E, depois, tenho de fazer o pênalti, o que não é fácil", brincou Ronaldo, durante a homenagem que recebeu da CBF, no início desta tarde, no hotel onde a delegação da Seleção está hospedada, próximo ao aeroporto de Guarulhos.

Antes de responder a três perguntas dos jornalistas, Ronaldo fez um breve discurso, agradeceu pela projeção que a Seleção deu à sua carreira e comparou sua passagem à de um soldado pelo exército.

"Para mim, a Seleção foi o que seria para muitos jovens estar no exército brasileiro em uma guerra, representando com toda a vontade, arriscando a própria vida pelo país. Foi quase isso... Digo quase isso porque foi muito mais. A minha história foi maravilhosa do início ao fim, com vitórias, derrotas, muitos gols, alegria, tristeza... Eu que tenho de agradecer a oportunidade que a CBF me deu e que eu correspondi jogando futebol."

Com treino marcado para as 16h desta segunda-feira, no Pacaembu, Ronaldo deixou o hotel da Seleção rapidamente. E não falou como está hoje sua relação com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que promoveu a homenagem.

Em maio de 2009, durante sabatina do jornal "Folha de S. Paulo", Ronaldo disse que não queria proximidade com alguém de duplo caráter. Mas em fevereiro deste ano, após ser nomeado por Teixeira como membro do comitê paulista para a Copa de 2014, o ex-jogador afirmou que o presidente da CBF sempre foi um "cara incrível, um grande amigo".

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