Diretor do filme 'Futebol de Várzea' critica valor pago por times amadores
Até três mil reais por um jogo de várzea. É essa quantia que uma equipe amadora paga aos seus jogadores por uma partida disputada em um campeonato. A diversão de bater uma bolinha com os amigos no fim de semana virou um complemento salarial? O futebol de várzea se caminha para o profissionalismo? O convidado do programa Redação SporTV, desta terça-feira, Marc Dourdin, diretor do filme "Futebol de Várzea", criticou o valor pago por alguns times amadores.
“É um valor muito alto. Não pode ser assim. Os jogos de várzea são gratuitos. É diferente de um jogo normal. A partida da seleção brasileira custa R$ 150, o ingresso mais barato. Futebol é popular. E várzea é isso. É o fim de semana, a alegria do povo, a diversão”, comentou.
O cineasta mostrou a história do futebol amador disputado nos campos de São Paulo sob o olhar de quatro personagens: de um ex-jogador profissional que passou pela várzea; de uma promessa do 'terrão'; de um árbitro que só apita jogos amadores; e de uma equipe que tenta brilhar nas competições. O vídeo mostra depoimentos de personagens do filme: Betão, Bento e Amadeu – treinador, jogador e fundador do Boa Esperança, respectivamente, e Pirralho, jogador do futebol de várzea.
Para Oscar Maron, diretor do documentário "Mário Filho - O Criador das Multidões", o dinheiro pode diminuir a paixão pelos times de várzea. “Acho que a paixão acontece somente com alguns times”, analisou. Os 2 documentários estão na programação do "Cinefoot", festival de filmes sobre futebol, em cartaz no Rio de Janeiro, até terça. A partir de quinta-feira, estará em São Paulo. Na capital paulista, o filme "Futebol de Várzea" será exibido no dia 5 de junho, domingo, às 15h, na sessão 4.
Matéria:Sportv
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