Lopes destaca que equipe ainda precisa melhorar
Gabriel Goto
Site Oficial do Paulista FC
Mesmo com a vitória conquistada neste sábado diante da Ferroviária por 2 a 1, o técnico Wagner Lopes fez questão de demonstrar que a equipe está com os pés no chão e que ainda precisa melhorar.
“Foi uma vitória muito importante, mas não gostei nada do primeiro tempo. Não jogamos como havíamos treinado e isso não pode acontecer”, declarou o treinador.
Mostrando muita tranquilidade e sem se empolgar demais com a vitória, Lopes elogiou a postura da equipe na segunda etapa.
“No segundo tempo nós jogamos mais compactados e jogamos juntos, não dando espaços para o adversário. Conseguimos a vitória e os jogadores estão todos de parabéns”, disse.
Na partida diante da Ferroviária, Lopes pôde comemorar o retorno do lateral-esquerdo Correia, que ficou fora por quatro jogos recuperando-se de entorse no tornozelo direito, mas por outro lado não poderá contar com o zagueiro Diogo, que recebeu o terceiro cartão amarelo. Para complicar, Junior Alves está com uma distensão no joelho direito e ainda não é possível saber se terá condições para a partida de sábado diante do Ituano.
O treinador não falou sobre o próximo jogo e fez questão de agradecer aos torcedores que estiveram no Jayme Cintra acompanhando a vitória e apoiando a equipe.
“Pedimos a presença maior do nosso torcedor e eles vieram. Espero que tenham gostado e as crianças tenham ficado felizes. Afinal era o dia delas”, finalizou o comandante, referindo-se ao dia das crianças.
Na partida diante da Ferroviária, crianças de 03 a 12 anos não pagaram ingresso para o setor de arquibancada. Essa promoção seguirá nas duas próximas partidas do Galo na segunda fase da Copa Paulista, em comemoração ao mês das crianças.
O elenco retorna aos treinamentos nesta quinta-feira pela tarde no Jayme Cintra já pensando na partida diante do Ituano, que acontece no próximo sábado, às 16h00, em Jundiaí.
Copa Paulista: Mike marca mais um gol e se diz confiante com o trabalho
Após mais uma vitória do Galo e mais um gol marcado na Copa Paulista, o atacante Mike se mostrou muito confiante com a equipe e com o trabalho que vem sendo realizado. O gol marcado na vitória sobre a Ferroviaria (2 a 1) foi de número 8 na competição.
“É mais um gol que consegui marcar e estou muito feliz. Acredito que estou muito confiante com o trabalho que estamos realizando e os gols estão saindo naturalmente. Quando se tem confiança, ficamos mais tranquilos para chegarmos aos gols”, declarou o atacante, artilheiro da equipe com apenas 18 anos.
Mesmo sendo o titular mais jovem do elenco, Mike mostra maturidade ao falar da equipe e agradece aos torcedores que estiveram presentes no Jayme Cintra.
“Vamos trabalhando para buscar as vitórias, mas sabemos que temos que melhorar. Só tenho a agradecer aos torcedores que estiveram no Jayme Cintra e nos ajudaram a conseguir os três pontos. Esperamos dar mais alegrias a eles”, disse.
Agora, o Paulista terá o Ituano pela frente e Mike sabe que não será uma partida nada fácil.
“Temos apenas hoje (sábado) para comemorar. A partir de amanhã é outra história e vamos trabalhar para buscar outra vitória, sabendo que o adversário não será nada fácil”, analisou. Com 18 anos, Mike está com 8 gols na Copa Paulista, sendo 6 deles marcados no Jayme Cintra. Ele espera que esses números aumentem. “Eu me sinto em casa jogando aqui (Jayme Cintra). É muito bom poder marcar gols ao lado da nossa torcida. Espero que eles continuem saindo e dando mais alegria a todos”, finalizou.
Matéria: Site oficial do Paulista Futebol Clube
Banco que patrocina Paulista deseja comprar time de futebol (de preferência da Série B)
Segundo o Portal IG, o maior investidor do futebol brasileiro, o BMG quer agora um clube próprio na elite do campeonato nacional. O projeto do banco, que estampa sua marca em nove camisas da Série A, além da manga do Paulista nesta Copa Paulista e tem participação em direitos econômicos de pelo menos 100 jogadores profissionais, é comprar uma equipe na Série B, investir na contratação de jogadores e em estrutura e levá-la à primeira divisão até 2014.
Em setembro, o BMG esteve próximo de fechar o acordo com um clube da 2ª divisão. O acerto não ocorreu, segundo um funcionário do banco, porque o valor pedido pelos donos da equipe foi muito alto. “A ideia é ter um time, no máximo, até o ano que vem. Projetamos estar na Série A em 2014”, revela o ex-goleiro Kléber Guerra, que trabalha como executivo do grupo.
O perfil de clube a ser comprado está definido: uma equipe que dispute a Série B, sem muita torcida – para que não haja reações caso o time mude de cidade- e, de preferência, que já esteja constituída como empresa. A verba que o grupo estaria disposto a gastar no negócio não é revelada.
Dinheiro, porém, não parece ser o empecilho para o desejo de ter um clube próprio. O BMG é hoje o líder na modalidade de crédito consignado no Brasil. Em 2005, esteve envolvido no escândalo do mensalão, quando emprestou dinheiro para o PT e para empresas do publicitário Marcos Valério. Os recursos foram repassados a deputados em troca de apoio no Congresso Nacional.
No futebol, o banco gasta hoje mais de R$ 100 milhões por ano para estampar a sua marca em nove equipes da Série A, em duas na Série B e em mais de uma dezena de clubes menores. Outros R$ 50 milhões foram investidos na compra de direitos econômicos de pelo menos 100 atletas profissionais.
esde 2009, o grupo mineiro tem um fundo de investimento em participações, o Soccer BR1, que está registrado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O objetivo do negócio é comprar “fatias” de jogadores jovens e lucrar com a venda futura deles. Paulinho, do Corinthians, Henrique, do Santos, e Marlos, do São Paulo, são alguns dos atletas que o banco tem participação nos direitos econômicos. A lista completa dos 100 jogadores não é divulgada.
O BMG já tem um clube em Minas Gerais. Em 2010, o grupo comprou o Coimbra, time que usa para registrar alguns dos seus atletas. A equipe disputada torneios sub-20 e em 2012 jogará a segunda divisão do Campeonato Mineiro.
O dono do banco, Ricardo Guimarães, foi presidente do Atlético-MG, quando o time caiu para segunda divisão. Um aliado político dele no clube, Hyssa Moises, é quem gerencia a área de investimentos no futebol. A reportagem do iG tentou falar com os dois, mas a assessoria de imprensa do grupo disse que eles não iriam dar entrevistas.
Conflito de interesse?
Parceiro de pelo menos 13 equipes da Séria A, seja em contratos de patrocínio, empréstimos feitos a esses clubes ou participação em direitos econômicos de seus jogadores, o BMG teria algum impedimento legal em seguir essas atividades e, ao mesmo tempo, ser rival desses times?
Segundo o artigo 27 A da nova Lei Pelé, “é vedado que duas ou mais entidades de prática desportiva disputem a mesma competição profissional das primeiras séries ou divisões das diversas modalidades desportivas quando: a) uma mesma pessoa física ou jurídica, direta ou indiretamente, através de relação contratual, explore, controle ou administre direitos que integrem seus patrimônios”.
O advogado Pedro Alfonsin, especialista em direito esportivo, lembra, entretanto, que isso não ocorre no caso do BMG, já que o banco nem pode ter legalmente participação na administração dos clubes que ele é parceiro. “Sendo assim, não existe impedimento legal de uma empresa adquirir um clube de futebol e patrocinar outro, assim como ter participação nos direitos econômicos dos atletas, mesmo pertencendo à mesma divisão”, argumenta Alfonsin.
Matéria: Site IG – Paulo Passos
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