domingo, 12 de junho de 2011

Futebol Brasileiro

Disparou! São Paulo vence Grêmio e se isola na liderança

Tricolor paulista vê Casemiro marcar gol a favor e gol contra, mas Marlos e Jean salvam a noite são-paulina


Agência Lancepress

Com 100% e líder do Campeonato Brasileiro. Este é o São Paulo, que venceu o Grêmio por 3 a 1 no estádio do Morumbi, na noite deste sábado, e disparou no primeiro posto da competição.

A jornada são-paulina, no entanto, não teve apenas sorrisos. Casemiro, que marcara o primeiro gol do jogo, chegou a cabecear contra o próprio patrimônio, na segunda etapa, marcando para o Grêmio. Porém, Marlos e Jean também foram às redes e salvaram a pele do colega, assegurando a vitória do líder disparado São Paulo.

Assim, com 12 pontos na tabela, o líder fica a cinco pontos do segundo colocado, ao menos até este domingo, quando o Corinthians, vice-líder, joga com o Fluminense no Pacaembu e pode diminuir a distância para o arquirrival.

QUANTA RAPIDEZ!

Na primeira etapa, o São Paulo encarou o Grêmio usando a velocidade dos homens da frente como principal maneira de intimidar o adversário. A válvula de escape, claro, era Lucas. E o garoto estava inspirado! Logo a 8 minutos, o camisa 7 fuzilou de fora da área e Victor defendeu.

Cinco minutos depois, o gol: Marlos rolou para Casemiro, o volante soltou a bomba e, contando com um desvio no meio do caminho, correu para comemorar o primeiro tento na partida.

O Grêmio se via refém do Tricolor paulista. Sem conseguir articular as jogadas, a equipe gaúcha mal conseguiu atacar na primeira etapa. Quando o fez, foi com Douglas, que não fez bom jogo, cobrando falta por cima do gol de Rogério Ceni.

Aos 33, a desatenção gremista se fez mais evidente: Wellington desarmou Neuton e rolou para Dagoberto cortar e tirar tinta da trave de Victor.

Mas o Tricolor paulista queria mais e mais. Aos 37 minutos, Marlos invadiu a área, driblou Saimon e isolou, para desespero da torcida.

Na segunda etapa, o São Paulo parecia manter o estilo envolvente, infernal. Marlos, em boa noite, fez boa jogada aos 5 minutos e encontrou Dagoberto. O camisa 25 finalizou e Victor salvou mais uma vez.

IMORTAL É O OUTRO

Quando os paulistas pareciam levar vida tranquila no Morumbi, o Grêmio chegou, como quem não queria nada. Aos 7 minutos, Fábio Rochemback cobrou falta da esquerda, Rafael Marques e Casemiro tentaram o cabeceio e foi o são-paulino quem acabou mandando contra as próprias redes.

Com 1 a 1 no placar, o São Paulo voltou a tomar as rédeas da partida. Aos 11, Marlos disparou e a muralha gremista, Victor, operou outro milagre. Na sequência, Casemiro quase marcou seu terceiro gol na partida - o segundo a favor do São Paulo -, mas não cabeceou bem.

MARLOS TRANQUILIZA

A noite não era de Douglas, camisa 10 gremista. Foi em um passe errado do meia que o Tricolor articulou o gol do desempate, aos 16 minutos. A bola rapidamente chegou aos pés de Marlos, que invadiu a área e deslocou de Victor, para fazer 2 a 1 São Paulo.

Era necessária uma reação gremista. Como não tinha criatividade por baixo, o Grêmio acabou se lançando ao ataque por meio da bola parada. Em uma delas, Douglas cobrou escanteio, Rogério Ceni não alcançou nada e Rafael Marques, na pequena área, não alcançou.

Depois, aos 25, Rochemback cobrou falta com força e Rogério espalmou. Mas o ímpeto gremista não teve continuidade.

Melhor para o São Paulo, que aproveitou para matar o jogo. Dagoberto, aos 39, deu belo passe para Jean, que só teve o trabalho de tirar de Victor e completar para o gol vazio.

No fim, ainda sobrou tempo para Rafael Marques se desentender com Dagoberto e ser expulso de campo. Depois de tanto agito, o jogo terminou mesmo em 3 a 1.

Na próxima rodada, o São Paulo visita o Ceará, no estádio Presidente Vargas, no domingo. No mesmo dia, o Grêmio recebe o Vasco no Olímpico.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 3X1 GRÊMIO

Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 11/6/2011 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Paulo H. Godoy Bezerra
Auxiliares: Carlos Brekenbrock e Marco Antônio Martins

Renda/público: R$ 372.089,00 / 14.671 pagantes
Cartões amarelos: Rodrigo Souto, Jean, Dagoberto (SPO); Lúcio, Fábio Rochemback, Rafael Marques (GRE)
Cartões vermelhos: Rafael Marques, 46'/2ºT (GRE)
GOLS: Casemiro, 13'/1ºT (1-0); Casemiro (gol contra), 7'/2ºT (1-1); Marlos, 16'/2ºT (2-1); Jean, 39'/2ºT (3-1)

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Jean, Xandão, Luiz Eduardo e Juan (Bruno Uvini 35'/2ºT); Rodrigo Souto, Wellington, Casemiro (Carlinhos Paraíba 40'/2ºT) e Marlos (Ilsinho 35'/2ºT); Lucas e Dagoberto. Técnico: Paulo César Carpegiani

GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Saimon, Rafael Marques e Neuton (Lins, intervalo); Fábio Rochemback, Fernando, Lúcio e Gabriel (Marquinhos 27'/2ºT); Douglas e Júnior Viçosa (Roberson 27'/2ºT). Técnico: Renato Gaúcho


Em festa, Vasco cede empate ao Figueirense

Campeão da Copa do Brasil, clube apresentou Juninho antes do jogo


Agência Lancenet


O Vasco recebeu a visita do Figueirense, neste sábado, em São Januário. O Vasco vencia por 1 a 0 até os 44 minutos do segundo, mas Aloísio botou água no chope da massa vascaína, que festejou o título da Copa do Brasil no meio da semana.

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O prenúncio de mais uma grande noite para a torcida do Gigante da Colina aconteceu antes de a bola rolar. De dentro de um túnel inflável, o ídolo Juninho Pernambucano reapareceu no gramado de São Januário e fez os vascaínos voltarem no tempo e sonharem com dias ainda maisfelizes.

Com a bola rolando, a partida começou em ritmo acelerado. Ao contrário do que poderia se supor, o Vasco não entrou com o freio de mão puxado. Com apenas quatro titulares em campo, a equipe igualou o rival nos quesitos velocidade e disposição.

Márcio Careca quase fez o caldeirão explodir logo aos quatro minutos. O lateral recebeu bom passe pelo lado esquerdo, emendou um chute com força de canhota, mas o goleiro Wilson parecia disposto a carimbar a faixa de campeão da Copa do Brasil entregue ao elenco antes do jogo.

Os visitantes tinham boa disposição em campo. Com toque de bola seguro e presença na intermediária adversária, o Figueirense conseguia impor sua proposta de jogo. Era clara, no entanto, a ausência de um homem criativo no meio. Se o Figueira não tinha inspiração, o Vasco tinha Eder Luis. Aos 17, após ótima jogada individual, o atacante achou Elton, que bateu sem chances para Wilson: 1 a 0.

Até o fim da primeira etapa, o Vasco foi soberano no jogo. Sem correr maiores riscos, os vascaínos apostaram na criatividade de Bernardo e na velocidade de Eder Luis, que desperdiçou duas excelentes chances. Não fosse por uma bola que passou rente à sua trave direita, Fernando Prass teria sido apenas um espectador privilegiado.

Com placar contrário, o técnico Jorginho mandou um Figueirense mais insinuante para a etapa final. Eder, que entrou no lugar do volante Coutinho, tornou o time catarinense um pouco mais perigoso com sua rapidez. Foi pelo lado esquerdo que o Alvinegro criou suas melhores possibilidades. Ainda assim, o time não conseguia ser incisivo.

O Vasco relaxou com a vantagem mínima e não fez esforço para ampliar o marcador. Aos 22, Bernardo demorou demais para chutar uma bola que poderia se transformar no gol da tranquilidade do Cruz-Maltino.

Sem boas tramas ofensivas de parte a parte, o jogo indicava uma vitória cruz-maltina. Aos 45 minutos, Aloísio recebeu bom passe, aproveitou falha da zaga do Vasco e acabou com a festa prolongada que se já anunciava na arquibancada de São Januário.

Na próxima rodada do Brasileiro, o Vasco visita o Grêmio, domingo. O Figueirense, por sua vez, pega o Atlético Paranaense, em Florianópolis.

FICHA TÉCNICA:
VASCO 1 X 1 FIGUEIRENSE

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/Hora: 11/6/2011 - 21h (de Brasília)
Árbitro: Luis Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Márcio Luiz Augusto (SP)
Público/renda: 17.777 presentes/R$533.015

Cartões amarelos: Jumar, Fernando, Diego Rosa (VAS). Rhayner (FIG)
Cartões vermelhos: -

GOLS: Elton, 17'/1ºT (1-0); Aloísio, 45'/2ºT (1-1);

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Fernando, Anderson Martins e Márcio Careca; Jumar (Diego Rosa, 27'/1ºT), Rômulo (Leandro,

28'/2ºT), Allan e Bernardo (Jéfferson, 25'/2ºT); Eder Luis e Elton - Técnico: Ricardo Gomes.

CORITIBA: Wilson, Bruno, João Paulo, Edson e Juninho; Ygor, Túlio (Joílson, intervalo), Maicon (Wilson Pittoni, 24'/2ºT) e

Coutinho (Eder, intervalo); Aloísio e Rhayner - Técnico: Jorginho.


Cruzeiro empata com o "Santos B" e segue sem vencer

Depois de um jogo em que a Raposa teve mais volume, o Peixe conseguiu empatar fora de casa e assegurar um ponto


Agência Lancepress

O jogo tinha duas equipes em momentos distintos. O Cruzeiro buscava sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro, enquanto o Santos - totalmente focado na Copa Libertadores - entrou com um time de reservas. Depois de um jogo completamente favorável a Raposa, o empate prevaleceu na Arena do Jacaré, neste sábado. Com o 1 a 1, a Raposa chegou ao segundo ponto na competição e continuou sem vencer.

O Cruzeiro começou a partida se lançando para o ataque. As principais jogadas da Raposa passavam pelos pés de Gilberto, Montillo, Wallyson e Anselmo Ramon. A equipe celeste trocou passes e tentou furar o forte bloqueio do Santos que, embora jogasse no no 4-4-2, tinha três zagueiros formando seu sistema defensivo. As jogadas aéreas levaram perigo à meta defendida pelo goleiro Aranha.

Aos 12 minutos da primeira etapa, o atacante Wallyson fez excelente jogada pelo lado direito do ataque celeste e cruzou para o centro da grande área, onde estava posicionado Montillo. Entretanto, o camisa 10 escorregou e não conseguiu dominar a bola, perdendo assim boa oportunidade de abrir o placar.

O Cruzeiro não perdeu o ímpeto e continuou se aproximando do gol de Aranha. Aos 20 minutos da primeira etapa, depois de três tentativas de cruzamento, a bola sobrou na intermediária para o atacante Wallyson, que chutou firme e obrigou o camisa 1 santista a realizar excelente defesa.

A resposta do Peixe foi imediata. Jogando nos contra-ataques, o time da Vila Belmiro conseguiu chegar com perigo ao gol de Fábio. Após boa jogada individual, o meia-atacante Roger invadiu a área e tentou colocar de canhota, a bola desviou em Léo e saiu pela linha de fundo.

Em mais um contragolpe, o Santos criou nova oportunidade de abrir o placar. Após uma bela trama entre o meia-atacante Roger e o centroavante Borges, o garoto, que vestia a camisa 10 do Peixe, invadiu a área e bateu firme, obrigando o goleiro Fábio a realizar uma intervenção.

A velocidade de Montillo é o que desafogou o Cruzeiro. Com a habilidade do meia, a Raposa chegou novamente à área do Peixe. O meia bateu firme, mas Aranha afastou a bola, aos 34 minutos da etapa inicial. Dois minutos depois, Fabrício chutou de fora da área, a bola quicou e quase enganou Aranha, que conseguiu colocá-la para fora.

A primeira etapa terminou com um Cruzeiro melhor que o Santos. A superioridade celeste é comprovada com os números dos 45 minutos iniciais. A Raposa finalizou sete vezes ao gol de Aranha, enquanto o Santos concluiu em apenas três oportunidades.

Na segunda etapa, o Cruzeiro continuou buscando o gol. Enquanto o Santos se posicionou para dar o bote e sair nos contra-ataques. Aos dois minutos de partida, depois de boa jogada de Wallyson na ponta esquerda, Anselmo Ramon cabeceou tentando deslocar do goleiro Aranha, mas a bola foi para fora.

O lateral-direito Vitor queixou-se de dor muscular e foi substituído por Dudu. Na primeira jogada do meia-atacante, ele sofreu falta, que ocasionou a expulsão do zagueiro Vinícius. Após a expulsão do jogador de defesa do Santos, o Cruzeiro cresceu na partida e teve boas oportunidades de abrir o placar. A melhor delas com os pés de Montillo, que ficou cara a cara com o goleiro Aranha, que fez ótima intervenção, aos sete minutos da segunda etapa.

Para recompor o sistema defensivo, o técnico Muricy Ramalho colocou o jovem Walace no lugar do atacante Tiago Alves. Na primeira jogada do zagueiro, ele cometeu pênalti em Anselmo Ramon. Na cobrança, Montillo deslocou de Aranha e estufou a rede pela primeira vez no Campeonato Brasileiro.

O garoto Dudu entrou muito bem e aproveitando-se da desvantagem numérica do Peixe, ele deu mais dinâmica e criatividade ao setor ofensivo da Raposa, que estava bastante estático na primeira etapa da partida.

A velocidade e habilidade do ataque celeste deixou a defesa santista perdida em campo. Aos 34 minutos, o atacante Wallyson invadiu a área do Peixe e bateu cruzado, o goleiro Aranha fez ótima defesa e jogou a bola para escanteio. Três minutos depois, foi a vez de Montillo dar um susto na defesa santisa. O camisa 10 celeste finalizou forte de fora da área e a bola explodiu no travessão de Aranha.

No último minuto de partida, logo após uma falta na lateral do campo, a bola foi até a pequena área, onde estava Borges. O centroavante fez o que mais sabe fazer: gol e empatou a partida.

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