Paulista FC

Lopes se solidariza ao momento de Ricardo Gomes

Gabriel Goto

Site Oficial do Paulista FC

Após o incidente ocorrido domingo com o técnico Ricardo Gomes, Wagner Lopes desejou melhoras ao treinador do Vasco da Gama e ao mesmo tempo alertou sobre cuidados com a carreira de técnico de futebol.

“Desejo melhoras ao professor Ricardo Gomes. Ele é uma pessoa excepcional, de uma educação fora do comum. Sempre que tive a oportunidade de conversar com ele, ele me recebeu muito bem e sempre me passou coisas boas”, falou Lopes.

O treinador do Galo lembrou que teve contato com o atual técnico do Vasco quando ele treinava o São Paulo.

“Tive a chance de conversar com ele quando nós fomos até o CT da Barra Funda para jogos-treino e ele sempre recebeu a nossa equipe muito bem. Conversamos bastante e sempre ele me dava dicas e orientações. Um verdadeiro gentleman”, disse Lopes.

Wagner Lopes passou por uma situação complicada de saúde em 2007. Por isso ele fez questão de ressaltar a importância dos treinadores cuidarem da saúde. Naquele ano, Lopes passou por 2 cirurgias em função de encontrar nada menos que quatrocentas pedras no rim.

“Nós temos todo o acesso aos médicos dos clubes, a estrutura e temos que usar. O treinador de futebol passa por muitas cobranças e uma pressão enorme no seu trabalho. É muito importante que seja feito um check-up periodicamente”, afirmou.

“Naquela época eu sabia que tinha esse histórico de problemas de pedra no rim na família, mas nunca tinha acontecido nada comigo. Quando foi diagnosticado, tive que fazer uma escolha e pensei na minha saúde e me afastei do futebol para me cuidar”, completou Lopes.

Falando sobre Ricardo Gomes, o treinador do Galo alertou para a responsabilidade que um treinador de futebol possui, mas que nunca pode viver em função somente da profissão, pois há muitas pessoas que dependem dele.

“Chega um momento da carreira em que precisamos pensar em nós, na nossa saúde, na nossa família. Ele já tinha esse histórico. Espero que ele melhore e que agora passe a fazer um acompanhamento mais de perto, pois a família sofre demais nessas situações. Nessa hora o homem tem que deixar o técnico de lado e pensar somente nele mesmo”, finalizou Lopes