Os detalhes do rompimento
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O Jornal de Jundiaí desta quarta-feira traz uma matéria sobre a aprovação, por parte do Conselho Deliberativo do Paulista, do ‘divórcio’ com o Campus Pelé.
Embora ninguém tenha se pronunciado oficialmente, a reportagem do JJ conseguiu apurar algumas informações que, aos poucos, deixam mais claro como se dará a rescisão.
Debêntures (títulos de dívida que podem ser resgatados em dinheiro ou ações)
O vencimento será prorrogado em um ano – de dezembro de 2011 para dezembro de 2012.
“Converter em ações, eles não vão, porque o parceiro não quer ‘ser presidente’ do clube. Eles querem recuperar o investimento feito. Não sabemos como ficará daqui um ano”, disse um conselheiro presente à reunião, que pediu para não ser identificado. “O Paulista não tem condições de pagar as debêntures, que venceriam em dezembro deste ano. Então, está sendo feita esta prorrogação, afim de evitar disputas judiciais. Temos um ano para ver como equacionar esta dívida”, afirmou um dirigente, também sob a condição de não ser identificado.
Jogadores
O Paulista assumirá o controle (direitos federativos e econômicos) sobre todos os jogadores antes pertencentes ao parceiro. A exceção é uma relação de 20 atletas, escolhidos pelo Campus Pelé – embora ninguém confirme, são nomes certo na lista o zagueiro Rodrigo Sabiá, o meia Luiz Gustavo Rato e os atacantes Mike e Carlão.
“Na prática, isso não muda, já não tínhamos qualquer direito sobre esses jogadores. O que muda, agora, é que ficaremos com todos os demais jogadores, praticamente todo o elenco das categorias Sub-15 e Sub-17 e, assim, não teremos de começar do zero”, explicou o dirigente.
Para resgatar o trabalho em sua base, o Paulista negocia para que a Prefeitura de Jundiaí e o Sindicato dos Rodoviários assumam as equipes, através de parcerias – a Prefeitura cuidaria dos times Sub-11 e Sub-13, aproveitando o trabalho de formação já realizado na cidade, enquanto o sindicato trabalharia com as equipes Sub-15 e Sub-17.
Os 20 jogadores pertencentes ao Campus Pelé permanecerão no Paulista, ao menos, até o final do próximo Campeonato Paulista. “Mas há uma cláusula que obriga o Paulista a liberar o jogador imediatamente, caso haja proposta de transferência para outro clube”, informou o diretor.
Pagamento
A rescisão do atual contrato prevê um novo acordo de cooperação técnica, válido até o final de abril de 2012 – coincidindo com o período de disputa do Campeonato Estadual. Até lá, o Campus Pelé pagará oito parcelas de R$ 125 mil ao Paulista, totalizando R$ 1 milhão.
A gestão do clube, no entanto, será de responsabilidade, única e exclusivamente, do Paulista.
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