Samuel Xavier sente alívio após gol marcado
Gabriel Goto-Site Oficial do Paulista FC
O gol marcado por Samuel Xavier contra o Audax foi muito importante para o Paulista aumentar o seu saldo de gols e, por consequência, melhorar a posição na tabela de classificação. A equipe terminou a rodada na 5ª colocação.
O volante comemorou seu gol e confessou que tirou um peso das costas. Ele foi sempre destaque das partidas da equipe na Copa Paulista, mas ainda não tinha conseguido balançar as redes.
“Confesso que quando eu vi a bola tocando na rede tirei um peso das costas. Fazia muito tempo que eu não marcava um gol e fiquei feliz demais”, declarou.
O último gol marcado por Samuel foi na vitória do Galo sobre o Palmeiras na última rodada do Paulistão de 2010, que ajudou o Paulista a escapar de rebaixamento. O jogo terminou com vitória por 3 a 1.
“Precisava marcar outro gol. Parece que depois daquele gol eu nunca tinha jogado com mais ninguém. Todo mundo só lembrava de mim por causa daquele gol e isso fica pesando na nossa cabeça”, contou.
Na partida contra o Audax, Samuel Xavier atuou mais adiantado, como um meia, com liberdade de chegar mais perto do gol. Por isso ele explica que pôde ter a chance de marcar seu gol.
“O professor Lopes colocou o Madson mais fixo na marcação para dar liberdade para mim e para o Wellington ao lado do Alan Mineiro. Com esse posicionamento, fiquei mais perto do gol e por isso tive mais chances”, analisou.
Falando com propriedade de quem conhece quase todas as posições (ele já atuou como volante, meia, lateral-direito e esquerdo), Samuel acredita que a equipe se comportou muito melhor nesse jogo principalmente porque conseguiu sair na frente no placar.
“Estávamos sempre saindo atrás aí tinha que correr para buscar o empate ou a virada. Sabíamos que se a gente conseguisse marcar o gol primeiro que o adversário, não iríamos perder. E foi isso que aconteceu”, lembrou.
Agora, o Galo terá o Corinthians pela frente, no domingo, e o “motorzinho” do time espera mais uma vitória, se possível com mais um gol.
“Seria legal voltar a marcar. É sempre bom fazer gol. Mas vamos lá para Guarulhos com o pensamento primeiro de vitória. Agora queremos engrenar na Copa Paulista e nada melhor do que conseguir uma vitória fora de casa”, afirmou.
Para o jogo contra o Corinthians, o Paulista não poderá contar com o volante e capitão Wellington, que recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Audax. Em tom de brincadeira, Samuel Xavier já se colocou à disposição para ser o capitão da equipe na partida.
“Se o professor Lopes quiser, eu tô aí”, finalizou o motorzinho.
Não dá nem para o gasto
Receita menos despesa é uma conta que nunca fecha para o Galo; o time não consegue arrecadar nem 20% do gasto com jogos com a venda da bilheteria
Agência BOM DIA
Jogar em casa dá mais prejuízo do que ser visitante para o Galo. Dentro do estádio Jayme Cintra, uma partida pela Copa Paulista custa R$ 5 mil, e, fora de casa, esse valor é R$ 1 mil a menos.
Esses dados foram passados pelo gerente administrativo do clube, João Alexandre Ribeiro. “No Jayme Cintra arcamos com fiscais da federação, policiamento, funcionários do estádio, além da concentração do time”, explica. Quando o jogo é longe de Jundiaí, os gastos são com alimentação e concentração do elenco, além de transporte. “Dá cerca de R$ 4 mil”, afirma.
Além dos gastos com os jogos, há o custo de manutenção do estádio Jayme Cintra, que gira em torno de R$ 10 mil mensais. Juntando os custos de todas as partidas de agosto (incluindo a vitória contra o Audax na última quarta-feira) o total vai ficar em R$ 36 mil para o tricolor, excluindo a folha de pagamento, que é bancada pela parceria com o banco BMG. Nessa matemática, o que entra nos cofres do Galo é muito pouco. A Federação Paulista de Futebol paga apenas a arbitragem, e somente um dos patrocinadores do clube entra com dinheiro em espécie. “Os outros patrocínios são permutas”, revela Alexandre. “Nossa principal renda é bilheteria”, afirma. Justamente o que está faltando para o Galo.
Vazio / Nos três jogos em casa do Galo, o público só tem caído. 451, 350 e 133 pagantes contra Taboão, Taubaté e Audax, respectivamente. Para Rodrigo Peternelli, presidente da torcida Raça Tricolor, a queda de rendimento do Paulista nos últimos anos é o que mais afasta torcedores do estádio. “Ninguém quer ver o time jogar mal contra um time ruim”, conta. Esse é o mesmo motivo apontado pelo gerente de marketing, Marcos Del Roy. “Esperamos que com o time melhor, o torcedor compareça”. Del Roy estuda a possibilidade de fazer pacotes de ingressos com as empresas para encher um pouco mais o estádio e diminuir o prejuízo. “Vamos baixar o valor do ingresso para R$ 5 ou R$ 4. Nós precisamos do torcedor”, diz o dirigente.
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