sexta-feira, 6 de maio de 2011

RUMO À COPA NO BRASIL2014

Sem Fielzão, ministro 'descarta' Copa das Confederações em São Paulo
Andrés Sanchez projeta início das obras em maio, mas se conforma: 'Copa das Confederações em São Paulo já era'



Estadio de Itaquera do Corinthians - Projeto do Fielzão
Agência Lancepress

Em seminário realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (6), marcou a abertura de uma nova frente de discussão sobre a cidade de São Paulo na Copa do Mundo 2014, o ministro Orlando Silva se mostrou pessimista quanto a presença de São Paulo na Copa das Confederações em 2013

- Pedi ao Joseph Blater (presidente da Fifa) para que, se o estádio do Corinthians não ficar pronto a tempo da Copa das Confederações, que a competição não aconteça em São Paulo - disse o ministro, que ainda recusou qualquer hipótese do Morumbi, estádio São Paulino, ser usado como possível sede para a competição, que aontece em junho de 2013, um ano antes da Copa do Mundo.

Para Orlando Silva, é necessário ter pressa para que tudo saia em tempo. O ministro revelou que alguns dos projetos apresentados para o Fielzão já estão vetados, pela falta de tempo para que sejam concluídos.

- Dos 100 projetos que existem, alguns não dá mais tempo de concluir. Há projetos que não vão acontecer... - declarou.

Agora, a dúvida é quanto a desapropriação da população do bairro de Itaquera, na Zona Leste, por conta do futuro estádio corintiano. Outros pontos sobre as obras do Fielzão também foram discutidos

O evento desta sexta também contou com as presenças do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, mas foi esvaziado por conta das ausências do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e do Presidente do Comitê Paulista para a Copa do Mundo, Emanuel Fernandes. Durante o seminário e após levantada a questão sobre os desapropriados, vários deputados se colocaram a favor de não realocar as pessoas que perderão suas casas por conta do projeto de alargamento das avenidas que darão acesso ao futuro estádio.

O presidente do Corinthians aproveitou o ato na Assembleia para projetar o início das obras do estádio para maio, de qualquer jeito, contradizendo o diretor de marketing do clube Luis Paulo Rosenberg que, nesta quinta-feira, jogou para junho o começo da construção.

Andrés Sanchez também revelou estar um pouco mais tranquilo quanto à realização da arena. Após o evento, o presidente corintiano afirmou que se dispõe a conversar com uma comissão de moradores de Itaquera para ajudar na questão da desapropriação. Mesmo assim, o mandatário corintiano afirmou que "não há bônus sem ônus".

Ao término do ato, Andrés Sanchez reforçou o discurso de Orlando Silva. Projetando a conclusão das obras do Fielzão para uma data próxima ao iníco da Copa, em 2014, e ciente do pedido do ministro a Joseph Blatter, o mandatário corintiano exlcuiu a cidade de São Paulo da Copa das Confederações. Andrés também afirmou que a arena já teria saído do papel se não fosse pelo projeto aumentado, para receber a abertura.

- Copa das Confederações em São Paulo já era. Poderia ser o estádio do Palmeiras, mas pelo que eu estou vendo, já era. Se não fosse pela abertura, as obras já tinham começado há muito tempo. Nunca pedi a abertura, as obras complicaram tudo - garantiu.

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